O filme conta a história de Osmar, personagem que sente profunda insatisfação com a vida e que busca a felicidade como saída.
É uma historia de desapego. Comumente somos muito apegados a tudo, inclusive as coisas que aparentemente são negativas, ruins, que não são boas. Não temos consciência disso e seguimos uma vida agindo assim, como um cego que caminha a beira de um precipício.
A construção da estrutura narrativa do filme está dividida em três camadas de discurso. A primeira delas é a camada psicológica, onde toda a base do filme é fundada na psicologia Budista, na roda da vida, a segunda é o discurso politico social e a terceira camada é o discurso cinematográfico.
A psicologia Budista está representada a partir dos símbolos presentes no diagrama da Roda da Vida, fizemos uma releitura e tentamos construir simbolicamente no filme, elementos que fizessem um diálogo direto com o diagrama da Roda da Vida.
Quando conseguimos decifrar esse diagrama, percebemos que ele traz uma compreensão lúcida do mundo e como as coisas são instituídas como real.
O discurso politico social está presente no filme a partir do personagem central que é um grande empresário e empreendedor, cujo o único objetivo é construir e empreender tudo o tempo todo, em todos os lugares. Essa postura empreendedora impacta diretamente na vida de milhares de pessoas, de seres vivos, impacta no meio ambiente.
O discurso cinematográfico surge a partir do exercício metalinguístico que experimentamos, fazemos uma desconstrução da narrativa fílmica com a descontinuidade proposital de planos, com a explicitação do cinema como construtor de realidade e de ilusão, além de tentarmos fazer um diálogo com o cinema clássico de planos longos e poucos diálogos.
Osmar
Bené
Dona Chica
Tião
Lúcia
Patrícia
William Alves
William Alves e Zefel Coff
Alan Shivas
Liana Farias e Lídia Oyo
Leandro G. Moura
Janaína André
Rafael Santoro
Seu Estrelo e o Fuá de Terreiro, Os Buriti, Circênicos, Patubatê, Chico Simões, Miguel Mariano e Ivaldo Cavalcanti